(Por Demétrio Correia) Ah, a palavra "espírita", veiculada pelos pregadores brasileiros, sobretudo os tais "médiuns"... Frases com sabor de mel, que descem na garganta e agradam os corações. Mas elas também anestesiam a mente, para que não haja questionamentos. A palavra é gratuita? Ela é um "alimento para a alma"? Ah, quantas turnês para vender livros e participar de congressos, figurar em colunas sociais, aparecer ao lado de autoridades e aristocratas. Tudo isso os pregadores "espíritas" fazem, mediante o espetáculo da "boa nova". Esses mesmos pregadores que, num texto, dizem uma coisa, e em outro, dizem outra, mas se acham "coerentes" porque falam em "amor e solidariedade"... Pregam a "fraternidade" do Bom Senso com o Contrassenso, elogiando a "surpreendente atualidade" das ideias de Allan Kardec, num texto, e, logo em outro, exaltar o moralismo medieval de Em