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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Vídeo: Diferenças entre o Espiritismo Original de Allan Kardec e o Espiritismo Brasileiro de Chico Xavier

Vídeo didático ensina a diferença do Espiritismo original de Allan Kardec e o "espiritismo" deturpado de Chico Xavier e Divaldo Franco. Vale a mais ampla divulgação.

"Caridade espírita" fracassou

(Por Demétrio Correia) O maior escudo que blinda os "médiuns espíritas", a suposta caridade, foi um grande fracasso em suas mãos. Dá pena as pessoas endeusarem os "médiuns espíritas" sob a desculpa de que, embora deturpem o Espiritismo, "praticam caridade". Pela grandeza em que se julgam ou julgaram ter, os "médiuns espíritas" eram para ter transformado o Brasil numa das maiores potências mundiais há uns trinta anos. Mas não. Ficam cheios de contradições. Num dia, os "espíritas" dizem que estão fazendo algo e que o resultado virá, com certeza, no dia seguinte. No dia seguinte, porém, ficam cheios de dedos, dizem que "não foi possível" atingir aquele resultado e que eles "fizeram por onde". Quanta hipocrisia. E a gente tem que aceitar essa caridade de resultados pífios, inexpressivos, medíocres, porque ela é a "maior qualidade" dos "médiuns espíritas". Isso é carteira

A pretensa mediunidade e a cumplicidade de um crime

(Por Demétrio Correia) Esta trajetória é conhecida e comum em muitos casos. Crê-se que na quase totalidade dos mesmos. Um suposto médium divulga mensagens atribuídas a autores mortos ilustres. A maioria deles brasileira, mas há casos de autores estrangeiros, não só portugueses. As mensagens são de apelo fortemente religioso, falam de caridade no sentido católico da palavra e dão recados aparentemente positivos. O suposto médium tem uma instituição aparentemente de "caridade". Aquela coisa: um punhado de pobres e doentes, em boa parte crianças ou idosos, alojados, recebendo Assistencialismo correto, porém mediano. São resultados sociais inexpressivos de propósito, mas suficientes para garantir a alta reputação do "médium" que "ajuda muita gente". O "médium" vira unanimidade. Suas "psicografias" revelam imagens agradáveis que todo mundo aceita. Há irregularidades estilísticas aqui e ali, mas muitos a

"Espiritismo", que despreza o Magnetismo, diz lamentar sua injustiça

(Por Demétrio Correia) O jornal "Correio Espírita", do Estado do Rio de Janeiro, publicou uma "pérola" na sua primeira página. Montamos a imagem e exibimos aqui o logotipo do jornal com o recorte da nota sobre Magnetismo. Sobre o Magnetismo, a nota diz o seguinte: "Como anda o magnetismo - No século XIX tentaram, pelo viés da ciência concebida até então, calar o Magnetismo". É a chamada de um artigo presente no jornal. O grande problema é que o "espiritismo" brasileiro despreza o Magnetismo, pois até hoje não se tem uma tradução publicada no Brasil dos livros do pioneiro alemão Franz Anton Mesmer. Foi ele que sistematizou o Magnetismo e trouxe os primeiros estudos que, sabemos, foram apreciados por Allan Kardec. O que chega aqui são obras de terceiros, entre eles um estudioso até esforçado, Jacob Melo, mas sempre insuficiente, porque o fundamental é ter as fontes originais do autor pioneiro Mesmer. A importâ

Pensamento desejoso não vai fazer o "espiritismo" brasileiro virar progressista

(Por Demétrio Correia) As esquerdas até agora estão sem entender as posturas conservadoras dos chamados "médiuns espíritas". Reagem em silêncio, não esboçam, salvo poucas exceções um questionamento severo. Não despertam a menor desconfiança e ficam quietos, esperando que o pensamento desejoso faça os "médiuns" virarem progressistas da noite para o dia. Acham que Francisco Cândido Xavier vai voltar, voando como um Super-Homem, na hipótese do ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, for preso. Imaginam que Chico Xavier surgirá das nuvens, descendo o solo brasileiro e entrando na prisão, furtando a chave do carcereiro para abrir a cela, carregar Lula pelo colo e, sem precisar de eleição, colocá-lo no Palácio do Planalto sob a recomendação "Vá e governe nosso país, irmão". Esse wishful thinking  parece exagerado, mas há quem sonhe com essa visão tola, mesmo. Para quem acha que a música "Vai dar PT", sobre

Com desonestidade doutrinária, "espiritismo" brasileiro atrai espíritos inferiores

(Por Demétrio Correia) O "espiritismo" brasileiro atrai espíritos inferiores que praticamente dominaram esta doutrina. Essa constatação não é mentirosa nem vem de gente com suposta inveja contra o tal "trabalho do bem". Ela vem porque se observam detalhes inúmeros de irregularidades de alto teor de gravidade. E quando se fala "alto teor de gravidade" é porque a gravidade é extrema, mesmo. Não se pode subestimar isso. A desonestidade doutrinária se dá, sobretudo, pela falsa mediunidade, pelo conservadorismo moralista, pelo culto à personalidade dos "médiuns" e pela fuga dos ensinamentos espíritas originais. A religião "espírita" se diz fiel a Allan Kardec. Mas trai seus postulados, sem o menor escrúpulo. A religião "espírita" se diz progressista. Mas prega um moralismo ultraconservador. A religião "espírita" diz que pratica uma caridade transformadora. Mas sua caridade não traz resul

A farra do "espiritismo" brasileiro com os mortos

(Por Demétrio Correia) Está aberta a folia "espírita". "Médiuns" sem concentração para ler um livro, quanto mais para se comunicar com um morto, entram em ação. Precisam produzir uma mensagem atribuída a um morto. Mas não conseguem entrar em contato. Fica difícil. Não têm vigilância para saber se, caso receberem um morto, ele é realmente aquele que diz ser. Mas nem os piores espíritos conseguem ser comunicados pelos "médiuns". Quando muito, os espíritos inferiores apenas dão sugestões e ditam algumas mensagens ou até livros. O que resta, então, para um "médium", é a fantasia. Ele se fantasia de um morto à sua escolha. Pode ser até Teori Zavascki ou Dolores O'Riordan. É só pegar algumas informações básicas em fontes acessíveis, ou, no caso de pessoas comuns, recorrer à entrevista de um parente vivo no "auxílio fraterno" e, pronto. Produz-se a mensagem que leva o nome do morto da ocasião.

Até que ponto familiares podem acreditar em supostas mensagens de parentes mortos?

Há um grande problema nas mensagens supostamente espirituais difundidas no Brasil. Elas não refletem aspectos pessoais dos autores mortos alegados, a não ser semelhanças óbvias ou, se não for o caso, colhidas em fontes ou testemunhos mais diferenciados, como um jornal mais raro ou um ex-professor de um morto, que conhece algo que os pais dele desconhecem. No caso de estrangeiros, as mensagens saem em português, não em outros idiomas, como latim, alemão ou português. E o suposto médium pode levar credibilidade pela "carteirada religiosa" e pelo suposto projeto assistencial que desenvolve numa comunidade, através de uma instituição. A questão mais delicada, porém, reside no caso dos familiares dos mortos. Até que ponto eles podem ou não acreditar em supostas mensagens atribuídas aos entes que faleceram? Recentemente, houve o caso de Ryan Brito, filho da atriz e ex-modelo Márcia Brito (na foto, como a Flora Própolis da Escolinha do Professor Raimundo) e seu ex-mar

"Espiritismo" não é agradável porque é coerente, mas porque une vários apelos emotivos

(Por Demétrio Correia) Um Catolicismo para preguiçosos. Um Esoterismo para autorizados. Uma Filantropia para indiferentes. Isso é o "espiritismo" brasileiro, que é a religião do "jeitinho brasileiro", de adotar posturas que as pessoas naturalmente não têm disposição em assumir. E é uma religião da água com açúcar. Sejam sinceros. Ninguém é "espírita" porque busca a coerência, o Saber e o esclarecimento. As pessoas se tornam "espíritas" porque há um grande número de apelos emotivos que lhes são agradáveis. Além do mais, as pessoas podem ser certas coisas "sem compromisso". Podem ser católicas sem a obrigatoriedade de adotar os rituais e sacramentos de uma missa. Da parte dos palestrantes, eles podem ser católicos sem usar a batina, podem ser santos sem precisar da burocracia da Basílica de São Pedro, em Roma. Vira-se santo porque as pessoas gostam do "médium" ou do palestrante, e t

A "caridade espírita" não é muito diferente da "filantropia" espetacularizada de TV

(Por Demétrio Correia) Festeja-se demais a "caridade espírita". Ela não traz muitos resultados, do contrário que tanto se alardeia. Fala-se em "transformação de vidas", mas o que se vê são apenas trabalhos medianos de alojamento de pobres e doentes, concessão de pequenos donativos ou projetos educacionais anódinos que forma somente cidadãos medíocres. A prática é bem menos expressiva do que tanto se fala. Afinal, se a "caridade espírita" funcionasse, o Brasil teria se tornado um país com elevados índices de desenvolvimento sócio-econômico. Não há como escapar disso. Não há como glorificar uma religião que ajuda pouco e fingir acreditar que ela provocou revoluções nas vidas das pessoas. A "caridade espírita" é até estranha, como havia lembrado José Herculano Pires. "Conduta condenável no terreno da caridade", foi como Herculano definiu de Divaldo Franco, em carta a um amigo jornalista. As pessoas hoje,

E agora? Como as esquerdas vão reagir diante do direitismo dos "médiuns espíritas"?

(Por Demétrio Correia) Até Divaldo Franco saiu em defesa da Operação Lava Jato. Definiu toda sua equipe como "Missionários da Ordem do Bem". Afirmou que eles estavam protegidos pelo "Plano Superior Divino" para o combate à corrupção. Divaldo Franco assinou embaixo com as defesas que o "movimento espírita" andou fazendo nos últimos anos. Os "espíritas" andaram classificando as passeatas do "Fora Dilma" como "marco zero da regeneração da humanidade" no Brasil. Exaltaram a Operação Lava Jato como se fosse uma ação de emergência para "recuperação dos ensinamentos cristãos". Falaram essa mesma lorota sobre a ditadura militar. Definiram Sérgio Moro como um "missionário" nos níveis de Jesus Cristo. Sério. Lembra um cartaz que os histéricos movimentos de "regeneração" - as tais passeatas dos "coxinhas" vestidos com uniforme da corrupta CBF gritando "contra