(Por Demétrio Correia)
O jornal "Correio Espírita", do Estado do Rio de Janeiro, publicou uma "pérola" na sua primeira página.
Montamos a imagem e exibimos aqui o logotipo do jornal com o recorte da nota sobre Magnetismo.
Sobre o Magnetismo, a nota diz o seguinte:
"Como anda o magnetismo - No século XIX tentaram, pelo viés da ciência concebida até então, calar o Magnetismo".
É a chamada de um artigo presente no jornal.
O grande problema é que o "espiritismo" brasileiro despreza o Magnetismo, pois até hoje não se tem uma tradução publicada no Brasil dos livros do pioneiro alemão Franz Anton Mesmer.
Foi ele que sistematizou o Magnetismo e trouxe os primeiros estudos que, sabemos, foram apreciados por Allan Kardec.
O que chega aqui são obras de terceiros, entre eles um estudioso até esforçado, Jacob Melo, mas sempre insuficiente, porque o fundamental é ter as fontes originais do autor pioneiro Mesmer.
A importância de Mesmer foi tal que existe um verbo derivado deste sobrenome, "mesmerizar", que é magnetizar.
O pior é que, no Brasil, há um volume deturpador chamado Magnetismo Espiritual, editado pela FEB.
O livro foi escrito creditado apenas a Michaelis, revelado depois ser o mesmo Miguel Tímponi, advogado da FEB, autor do livro A Psicologia Ante os Tribunais.
Miguel representou a FEB e Francisco Cândido Xavier no famoso tribunal de 1944.
Nele, FEB e Chico Xavier foram processados pelos herdeiros de Humberto de Campos por causa do uso de seu nome na publicação de supostas psicografias.
Sem a obra original de Mesmer, evidentemente o Magnetismo fica posto à margem no Brasil.
Não há como o "espiritismo" lamentar a injustiça ao Magnetismo e desprezar a obra original de Mesmer.
E se fizessem isso com o próprio Allan Kardec? Vai que o "movimento espírita" gosta...
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