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Doce Vida dos "espíritas": umbanda sofre intolerância e "espíritas" posam de vítimas

(Por Demétrio Correia)

Doce vida a dos "espíritas".

São blindados a ponto de um "médium espírita" como Divaldo Franco escapar de um escândalo mesmo diante da exibição da camiseta de João Dória Jr. com a marca do Você e a Paz e o nome do "médium".

Ninguém viu, ninguém soube, mas Divaldo apoiou a tal "ração humana" do prefeito de São Paulo, condenada pelas mais renomadas instituições de saúde pública, e ficou nisso mesmo.

Tudo para não melar a tradicional edição do Você e a Paz em Salvador, no próximo 19 de dezembro.

É uma blindagem que já coloca os "médiuns espíritas" num plano acima dos políticos do PSDB, os "tucanos" , até agora reconhecidos como os mais blindados do país.

A blindagem é tanta que o "médium" só é responsabilizado pelos atos positivos, os atos negativos são atribuídos aos "espíritos obsessores".

Isso significa que o "espiritismo" brasileiro é tolerado até o extremo.

Os "espíritas" brasileiros cometem traições graves ao legado original de Allan Kardec, mas eles mesmos dizem ser "rigorosamente fiéis" a ele e tudo fica nisso mesmo.

A reputação dos "espíritas" é tal que nem as seitas neopentecostais, que tomaram as rédeas do processo sócio-político nacional, como a "bancada da Bíblia" no Legislativo, têm essa blindagem.

Mesmo assim, ainda há espaço para os "espíritas" posarem de vítimas.

Recentemente, episódios que envolvem ataques a centros de umbanda e outros cultos afro-brasileiros são confundidos pela imprensa como "ataques a centros espíritas".

O "espiritismo" brasileiro nunca gostou de tais confusões, bastante ofensivas e preconceituosas.

Mas, de repente, passou a gostar.

O "espiritismo" brasileiro, autoproclamado "kardecista", tolerado até a medula, se promove com as dores sofridas pelas religiões afro-brasileiras.

Qualquer vírgula que se volta contra os "espíritas" é creditada como "ato de intolerância religiosa".

Os "espíritas" se julgam "donos da verdade", deturpam tanto o legado kardeciano, mas potencialmente podem apelar para uma situação surreal.

Imaginemos o próprio Kardec retornando à Terra para falar com o "movimento espírita" brasileiro.

Ele não iria aprovar a desfiguração que se faz abertamente à sua doutrina e iria reclamar disso.

Os "espíritas" brasileiros, no entanto, alegariam que o próprio Kardec estava errado e que ele é que deveria deturpar a si mesmo, porque o "espiritismo" brasileiro é que "está certo", sob o pretexto de "promover a caridade".

Os "espíritas" brasileiros não aceitam críticas e ainda apelam para o coitadismo ou vitimismo.

Deturpam o legado kardeciano, fazem mil irregularidades, e querem passar imunes a todo tipo de denúncia, investigação ou escândalo.

E ainda pegam carona em sofrimentos próprios de outras religiões, embarcando para chorar a dor que não sofrem.

E isso não é solidariedade, é promoção às custas da dor alheia. A dor que os "espíritas" não sentem, porque são tolerados até por seus próprios erros.

Nem os ataques a um mausoléu a Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, foram motivados por intolerância religiosa. Se fosse o mausoléu do palhaço Carequinha, os ataques teriam sido os mesmos.

O "espiritismo" brasileiro vive a mais absoluta blindagem, coisa que até os tucanos estão começando a perder.

Vide o silêncio quanto ao envolvimento de Divaldo Franco com a "farinata" indigesta de João Dória Jr..

Assim, dá gosto ser "espírita": fazer o que quiser, sem que seja responsabilizado pelos abusos e erros.

Qualquer coisa, é só botar culpa no "obsessor" do além-túmulo.

Vida doce, doce vida a dos "espíritas".

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