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Quanto não há de cobiça e ambição nos "médiuns espíritas"? Muito!

(Por Demétrio Correia)

Os "médiuns espíritas" são oficialmente "símbolos máximos de amor, humildade, simplicidade e dedicação ao próximo".

Será mesmo?

Vários deles fazem turismo pelo planeta comercializando palavras bonitinhas em troca de dinheiro e prêmios de grande envergadura.

Dizem que tudo isso é para o "pão dos pobres", mas há que se desconfiar.

Afinal, o progresso do Brasil foi muito ínfimo, os pobres pouco saíram de suas condições infelizes.

Não há como isentar os "médiuns" de tamanha tarefa: pela grandeza que eles se julgam ter, eles poderiam muito bem ter transformado as áreas pobres do Brasil em Escandinávias tropicais.

Nada fizeram. Dizem que "não tiveram condições", "não foi possível" ou "apenas tentam ajudar naquilo que podem".

Grande falácia. Enquanto os resultados de sua "caridade" são muito medíocres, eles se tornam festejados demais por muito pouco que fazem na vida.

São paparicados, exaltados como "símbolos do amor e da paz", recebem medalhas e levam plateias à mais hipócrita, embora extrema, catarse emocional.

É muita idolatria para pouca ajuda.

Os "médiuns espíritas" vivem do culto à personalidade que eles tanto condenam quando é dos outros.

Para eles, esse culto à personalidade é apenas "um merecido reconhecimento pelo trabalho humanitário".

Balela. Sabe-se que ali também há muita idolatria cega, muita histeria emocional, muita adoração mórbida.

Prestando atenção, não há diferença energética alguma entre as sessões "mediúnicas" de Francisco Cândido Xavier, com suas plateias lotadas, com as orgias de sexo, drogas e dinheiro.

Essas reuniões com Chico Xavier carregavam as energias mais doentias, de diversos aspectos.

Do fanatismo religioso, da obsessão pelos mortos, da enganação de falsas psicografias, que nos bastidores foram montadas com "leitura fria" e pesquisas bibliográficas.

Da adoração cega a um ídolo religioso, cuja catarse leva à "masturbação com os olhos" da comoção reduzida a um mero divertimento.

Quanto arrivismo teve Chico Xavier, assim como Divaldo Franco, para alcançar a imagem "divinizada" que obtiveram, de graça, da sociedade?

Muito. São ambições e cobiças bem mais graves que muito materialismo.

Mais graves porque existe uma visão materialista do mundo espiritual que faz com que os "médiuns" passem a perna nos aristocratas, pois estes querem os tesouros da Terra e, aqueles, os do Céu.

Só que são os mesmos tesouros materialistas. Sem conhecimento real do mundo espiritual, supõe-se, no entanto, que fortunas semelhantes às terrenas esperam os "médiuns" no porvir.

Com certeza, o espírito de Chico Xavier tomou um grande choque com tal desilusão.

Ele imaginava receber os prêmios do além-túmulo, as condecorações dadas pessoalmente por Jesus Cristo.

Que desilusão terá Divaldo Franco, que já está perto de deixar este planeta?

Ele, que espera que haja uma edição última do Você e a Paz no mundo espiritual para anunciar o ingresso do "médium" no "banquete dos puros", sofrerá um choque terrível.

Um choque dos mais extremos, uma desilusão, uma decepção grave em níveis cósmicos.

Sem saber o que é o mundo espiritual, os "médiuns", pressupondo o mundo espiritual como análogo às suas paixões terrenas, são os que mais se chocam com a decepção que lhes atinge como um punhal pelas costas.

Neste sentido, há um atenuante para as cobiças e ambições dos ricos detentores dos tesouros materiais da Terra.

Estes, pelo menos, sabem que, ao deixar esses tesouros, não terão ilusões no retorno ao mundo espiritual.

Sofrerão o choque com suas decepções, mas um choque bem menor do que os "médiuns espíritas".

Sofrerão menos, porque esperarão menos do "outro lado", em muitos casos preparados para a condição de miséria a que se encontrarão no além-túmulo.

Os "médiuns", não. Esperando demais do "outro lado", o choque deles será muito maior, a níveis bastante traumáticos.

Esperam homenagens e condecorações, esperam Jesus saudando pessoalmente eles, esperam anjos cantando em louvor de cada "médium".

Mas não encontrarão isso, porque não há ideia do que será o mundo espiritual, conforme lembrou Allan Kardec.

Até hoje não pudemos mostrar indícios de como é realmente a vida espiritual.

Os "médiuns" que deturparam o Espiritismo e traíram os ensinamentos espíritas originais é que, imaginando um paraíso em caraterísticas terrenas, sofrerão bem mais que os ricos da Terra.

Muitos dos ricos da Terra sabem que suas condições nobres são efêmeras, e, no "outro lado", eles sofrerão a miséria e a desolação.

Estão mais preparados.

Já os "médiuns espíritas", que se supõem os ricos da "vida eterna", é que não estão preparados para a decepção que lhes espera.

E seus seguidores, aqui na Terra, ainda acreditarão que eles "foram para o Céu", quando os "médiuns" se dirigem para os umbrais que eles mesmos criaram em suas mentes alucinadas.

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