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Mostrando postagens de novembro, 2017

Vamos tomar cuidado com o papo de intolerância religiosa!!

(Por Demétrio Correia) Vamos tomar muito cuidado com o que andam falando sobre intolerância religiosa. Tem religião privilegiada que anda recorrendo ao vitimismo toda vez que investigam suas irregularidades. Tem corrupto denunciado por enriquecimento ilícito que anda se escondendo atrás de uma Bíblia para dizer que sofre "atos de intolerância". Tem vencedor fingindo ter perdido uma competição e processando o segundo colocado por trapaça, usando Jesus Cristo como escudo do vitorioso de ocasião. No que se diz a intolerância religiosa, o que vemos é que o "espiritismo" brasileiro, de repente, passou a gostar de ser confundido com umbanda e candomblé. Os "espíritas", que nunca deram consideração, senão mediante as conveniências do momento, aos cultos afro-brasileiros, agora tentam se passar por eles. Tem até "centro espírita kardecista", de elite, usando o vitimismo à toa, fingindo ser tão vítima quanto os terreiros de

"Espiritismo" brasileiro é uma religião de medíocres?

(Por Demétrio Correia) Notaram que há muita gente medíocre tomando as rédeas do "espiritismo"? Temos intelectuais frustrados, mas cheios de pose e de discurso. Temos pintores razoáveis, mas incapazes de ter algum estilo mais sofisticado. Temos donas-de-casa pedantes, que se tornam metidas a entender até de Astronomia, sem ter um pingo de aprendizado no ramo. Temos escritores e poetas razoáveis em sua obra autoral, vide Chico Xavier, por exemplo, que passam a criar obras literárias fake  atribuídas a autores mortos. Temos físicos medianos, que se tornam palestrantes "espíritas". Temos advogados que, na saída de uma prova da OAB, da qual saíram vergonhosamente reprovados, entram numa "casa espírita" para posarem de "paladinos da Justiça do Universo". Temos romancistas de segunda categoria, que tiveram rejeitadas sinopses para cinemas e até novelas de TV, mas que transformam essas obras ruins em "psicografia&q

Você ainda não percebeu a blindagem de um "médium espírita"?

(Por Demétrio Correia) Você nunca ouviu falar do ditado "Isso é bom demais para ser verdade"? Toda vez que você entra numa "casa espírita" e recebe um "bombardeio de amor", com um tratamento carinhoso e intimista demais, você não tem a menor estranheza? Sinceramente, se em muitas famílias não há um clima de intimidade desses, é estranho que isso possa haver em instituições religiosas, que, como todas instituições, atuam de forma distanciada no atendimento às pessoas. Se há um clima "intimista demais" que você não encontra na sua própria casa, é bom estranhar. Da mesma forma, quantos apelos emocionais estão associados aos "médiuns", ou melhor, os anti-médiuns que jogaram no lixo a sua obrigação de mera função intermediária! Mais uma vez, há o ditado "é bom demais para ser verdade", diante de tão alegada superioridade e de tão mal-disfarçado culto à personalidade que envolve esses "médiuns".

Mesmo superado, caso Divaldo-farinata ainda dá o que falar

(Por Demétrio Correia) Uma coisa gozada ocorreu com o episódio da "farinata" de João Dória Jr.. Antes de comentar isso, vamos informar que o prefeito de São Paulo desistiu oficialmente do produto. Ele anunciou a sua substituição por um programa de alimentação saudável que aproveitará a produção da agricultura familiar, com alimentos frescos e de boa qualidade. O caso da "farinata", aparentemente, está superado e o produto vai cair no esquecimento. Mas uma coisa surreal se deu, pelo menos aos olhos da imprensa em geral. Sabe-se que, nos fenômenos espíritas, há uma possibilidade eventual de se enxergar mortos, ainda que por poucos segundos, circulando como se ainda estivessem vivos. Só que, no caso de Divaldo Franco, o que ocorreu foi o contrário. Os jornalistas não enxergaram um homem vivo que estava lá comandando a festa. O Você e a Paz não é um evento organizado pela Arquidiocese de São Paulo, mas pelo próprio Divaldo Franco.

"Espiritismo" sepulta de vez a pretensa fama de "progressista"

(Por Demétrio Correia) A cada dia o "espiritismo" brasileiro sepulta de uma só vez, e de maneira definitiva, a fama de "progressista", no sentido humanista desta palavra. Isso porque o "progresso" que os "espíritas" brasileiros está muito mais próximo das abordagens ainda mais conservadoras do Positivismo de Auguste Comte do que da "lei de progresso" da obra espírita original. O "espiritismo" é tão conservador quanto as seitas evangélicas "neopentecostais", que comandam a "bancada da Bíblia" do Poder Legislativo. Defende até a criminalização do aborto em todos os casos, até em estupro. Para os "espíritas", a vítima do estupro é que tem que se entender com o estuprador, talvez até convidá-lo para assistir ao parto. Mas isso é fichinha. Os "espíritas" defendem a aceitação do sofrimento humano e pedem aos sofredores a renúncia ao máximo de suas necessidades poss

FEB e a leviana armação contra o legado de Humberto de Campos

 (Por Demétrio Correia) Em 1957, Humberto de Campos Filho sofreu um assédio moral. "Como assim? Não foi nesse ano que ele foi a um encontro com Chico Xavier num centro espírita e conheceu suas maravilhosas obras de caridade e amor ao próximo?", perguntaria um desavisado. Respondemos: "Sim, esse é o assédio moral de que estamos falando". A pessoa vai cair na cadeira, mas é isso mesmo. Imagine alguém usurpar a obra de um escritor, no caso o pai de Humberto Filho, sair impune da Justiça e usar um evento "filantrópico" para atrair a confiança da vítima e evitar que ela continue recorrendo em batalhas judiciais. Pois é. Isso é um assédio moral travestido de evento religioso. Estudiosos das técnicas de manipulação da mente humana identificam, no evento "caridoso" do Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, focalizando o exemplo de 1957, alguns truques habilidosos. Um é o "bombardeio de amor", uma forma tendencio

Luciano Huck dá uma ideia do que é a "caridade espírita"

(Por Demétrio Correia) O que é caridade? É o ato de ajudar alguma pessoa de qualquer forma, certo? Correto, mas existem casos em que a caridade, quando definida em grande espécie, como projetos filantrópicos de grande envergadura, nunca deve ser vista de maneira superficial e rasteira. Quando um ídolo religioso aparenta desempenhar atividades religiosas, a atitude que temos que tomar é de muita cautela. Não é para sair festejando por aí sem observar direito as coisas. Afinal, o valor da festa não está no anfitrião em si, mas nos resultados dos festejos. Muitos não conseguem entender por que criticamos a "caridade" promovida pelos "médiuns espíritas". Eles são uma aberração, em si, porque vivem do culto à personalidade que são impróprios à função original do médium. Os "médiuns" brasileiros também estão associados a práticas, decisões e ideias que Allan Kardec havia reprovado em O Livro dos Médiuns . Textos rebuscados,

João Dória Jr. foi explícito: lançou a "farinata" no evento Você e a Paz

(Por Demétrio Correia) Se a imprensa progressista não analisou o caso Divaldo Franco-farinata, não foi por falta de dados. A participação do Você e a Paz como evento no qual o duvidoso alimento de João Dória Jr. lançou é explícita. Não é algo trazido por um "inimigo do Espiritismo", como tentam argumentar os "espíritas". Não foi ato de intolerância religiosa, mas um alerta urgente sobre uma decisão feita por um "médium". Até hoje falamos da "farinata" porque foi um episódio muito grave, embora mais grave fosse o silêncio da imprensa em relação ao assunto. O próprio João Dória Jr. noticiou o feito no seu perfil no Twitter: "Lançamos o programa Alimento para Todos durante o evento "Você e a Paz" onde tive o privilegio de ser o homenageado", disse o prefeito de São Paulo. Pior: Dória colocou como palavra-chave ( hashtag , precedida por um sustenido, "#") o programa AceleraSP, que no tr

Apoio de Divaldo Franco à "farinata" vai contra princípios de Allan Kardec

(Por Demétrio Correia) Até pouco tempo atrás, Divaldo Franco era um verossímil figurão do "espiritismo" brasileiro. Com ares professorais e alegações pretensamente "científicas" em sua oratória, ele poderia se passar por um "kardeciano autêntico". Muitos o viam como um aparente conhecedor de fatos científicos, políticos, culturais, morais e místicos. Viam-no como um "profeta", um "sábio" que tinha as respostas para tudo na ponta da língua. Daí muitos se animavam em acreditar que, numa hipotética recuperação das bases kardecianas, a obra de Divaldo Franco fosse melhor aproveitada que a de Francisco Cândido Xavier. De fato, Divaldo Franco é mais verossímil como "espírita" do que Chico Xavier. Mas isso não quer dizer que Divaldo seja um espírita autêntico. Ele é tão bastardo quanto havia sido seu colega mineiro. Uma das muitas provas de que Divaldo Franco não é um seguidor do legado kardeciano v

"Gado expiatório": "Correio Espírita" insiste na tese dos "resgates coletivos"

(Por Demétrio Correia) O "espiritismo" brasileiro ainda insiste na tese do "gado expiatório", que estabelece um mesmo fim para tragédias que atingem várias pessoas. São teses derivadas do conceito que os "espíritas" acreditam sobre "resgates coletivos": diferentes pessoas "se unem" num mesmo evento trágico porque "pagam juntas" um mesmo destino. Isso é um grande absurdo. Mas o absurdo é mais uma vez reeditado pelo periódico "Correio Espírita", que circula nas bancas do Rio de Janeiro. A manchete "Diante das tragédias, o que dizer?" é descrito o seguinte trecho: "A Doutrina Espírita enfatiza que Deus não nos julga nem nos castiga. Em realidade, não existe o acaso. As tragédias, levando às desencarnações coletivas, não são casuais", apresenta o texto. Só que essa atribuição à Doutrina Espírita é falsa. E vai contra a lógica e o bom senso. Em primeiro lugar, porque

Vândalo chuta estátua de Carlos Drummond de Andrade. Intolerância religiosa?

(Por Demétrio Correia) Foi preciso ocorrer um ato de vandalismo no Rio de Janeiro para se provar que o ataque ao mausoléu de Francisco Cândido Xavier, em Uberaba, não foi um ato de intolerância religiosa. No último dia 28, em Copacabana, um homem foi filmado por uma câmera de segurança atacando a estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade. O jovem, que portava uma mochila, chutou a estátua, na altura do rosto, e fez os óculos caírem. Depois, o vândalo roubou os óculos e foi embora. Isso foi um ato de intolerância religiosa? Não. Foi um ato de vandalismo contra o monumento de alguém famoso? Sim. Foi isso que aconteceu em Uberaba. O vandalismo que atingiu o mausoléu de Chico Xavier foi um ato de vandalismo comum, queiram ou não queiram. O fato do "espiritismo" brasileiro estar em crise não é desculpa para seus membros e seguidores saírem por aí ventilando que sofrem "intolerância religiosa". O "espiritismo" é a religião ma