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Os falsos cristos e os falsos profetas do "espiritismo" brasileiro

(Por Demétrio Correia)

Quem são os falsos cristos e os falsos profetas alertados pelos ensinamentos de Jesus e do Espiritismo original?

São os clones do ativista da Judeia, imitando suas antigas roupas e andando descalços até em brasas quentes para impressionar as pessoas?

São os pastores vestidos de camisa de colarinho dizendo que se o pessoal não pagar o dízimo, o mundo vai acabar?

São os exploradores da fé com fala agressiva, feita claramente para amedrontar o público e forçar sua submissão através do medo e da ameaça?

São eles, sim. Mas não são os piores.

Os piores dos falsos cristos e falsos profetas adotam postura dócil, possuem fala melíflua, forçam a comoção pública pelo coitadismo e adotam falsa postura de humildade.

Quantas surpresas ruins pode trazer a esperteza humana!

Quantas pessoas, que se acham prevenidas, só estão preparadas para os exploradores da fé com olhar raivoso, voz agressiva, gritos desesperados e pregações ameaçadoras e intimidadoras!

Mal conseguem ver o outro lado, quando palavras suaves com sabor de mel escondem tanta mistificação, tanto igrejismo gosmento, feito para atrair fiéis e promover uma meia-dúzia de ídolos religiosos.

O "espiritismo" brasileiro, que traiu o legado original de Allan Kardec, tem seus falsos cristos e falsos profetas, que vendem uma falsa imagem de humildade.

Francisco Cândido Xavier e Divaldo Franco, juntos, cometeram traições terríveis aos postulados espíritas originais, não fizeram por acidente ou sem intenção.

Os dois fizeram o que muitos nem sequer imaginam: rebaixaram o inovador Espiritismo a uma versão repaginada do velho Catolicismo jesuíta medieval.

Viram falsos profetas, se arriscando a fazer pretensas previsões que Kardec havia reprovado.

Pretensos sábios que se valeram de discursos rebuscados e ideias truncadas.

Isso não é desaforo. É só ler, por exemplo, O Livro dos Médiuns e se verá por que os tão adorados "médiuns" são tão criticados.

Eles não são criticados por intolerância religiosa, até porque, nesse contexto, os "médiuns" são até tolerados demais.

São criticados porque cometem deslizes sérios em relação aos postulados espíritas originais.

São falsos cristos, porque apostam no coitadismo, no vitimismo para reagirem a críticas em silêncio, posando de vítimas, para forçar a comoção publica para levar vantagem.

Isso choca muita gente. Mas quem mandou sucumbir a tantos apelos emocionais tendenciosos e hipócritas que só servem para endeusar os deturpadores da Doutrina Espírita?

Cenários de flores, crianças sorrindo, céu ensolarado, alegações de suposta caridade e falsa humildade.

Enquanto reduzem a nada o legado suado de Allan Kardec, os deturpadores usam de toda uma simbologia religiosa para se passarem por pretensos deuses.

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