(Por Demétrio Correia)
Os "espíritas" não se decidem.
Num momento, escrevem textos bajulando Erasto, citando aquela frase "mais válido recusar dez verdades que aceitar uma única mentira".
Noutro momento, exaltam Emmanuel e definem seus textos mistificadores e medievais como "admirável sabedoria".
Acendem duas velas a dois senhores contraditórios, Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier.
Se dizem com "fidelidade absoluta" e "respeito rigoroso" ao legado do professor lionês.
Mas idolatram Chico Xavier, cujos livros mostram conceitos que entram em séria colisão com a obra kardeciana.
Acendem duas velas a dois senhores contraditórios, Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier.
Se dizem com "fidelidade absoluta" e "respeito rigoroso" ao legado do professor lionês.
Mas idolatram Chico Xavier, cujos livros mostram conceitos que entram em séria colisão com a obra kardeciana.
Os "espíritas" entram em contradição o tempo todo.
Afinal, se prestar atenção aos alertas de Erasto, sobre os "inimigos internos do Espiritismo", as críticas são endereçadas aos "heróis" do "movimento espírita".
Erasto falava dos deturpadores da Doutrina Espírita, que falariam as coisas mais belas do mundo para inserir ideias levianas e traiçoeiras.
Falava que os deturpadores poderiam dizer ou fazer "coisas boas", mas isso era um gancho para convencer as pessoas a aceitar ideias deturpadas, conceitos delirantes, ideias ilógicas.
Dá pena que os palestrantes "espíritas" ainda falam em lógica e pedem "coerência na conduta espírita".
Será que eles agem em boa-fé?
Uns, talvez, sim. Mas muitos agem em má-fé, e se guiam por traduções deturpadas da obra kardeciana.
A tendência dúbia do "movimento espírita" é um problema que existe há, pelo menos, quase 45 anos.
A ideia do "espiritismo" bajular Allan Kardec no discurso e exaltar o igrejismo na prática.
Quem age com boa-fé, acha que isso é um "equilíbrio" entre a fé religiosa e a razão intelectual.
E acredita que, se houver uma contradição, a "caridade" resolve e une os dois pólos opostos.
Grande ilusão.
Não serão os "ensinamentos de Jesus" que irão costurar fantasias religiosas de valor duvidoso com argumentos lógicos e consistentes.
O "espiritismo" vive sua crise porque construiu suas bases na contradição.
Não são bases sólidas e um dia elas caem. E já estão ruindo, hoje.
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