(Por Demétrio Correia)
A pessoa não percebe, mas ela pensa a realidade sob os olhos de executivos de televisão.
Mais especificamente, três: os irmãos Marinho, João Roberto, José Roberto e Roberto Irineu.
São os donos das Organizações Globo. Que controlam a Rede Globo, o jornal O Globo, o canal pago Globo News, a revista Época.
E os periódicos "populares" Extra e Expresso.
Muita gente fica se passando por intelectual nas redes sociais e caprichando em argumentar logicamente o que não pode ser argumentado.
Escrevem com um discurso cabeça, com alegações "pragmáticas" sob a validade de alguns malefícios, com um malabarismo discursivo ímpar.
Escrevem com um aparato intelectual que não os impedirá de, com o passar do tempo, ver as verdadeiras bobagens que escreveram.
No caso do "espiritismo" brasileiro, as pessoas pegam uma abordagem e um padrão de compreensões trazido pela mídia, sem saber.
O "espiritismo" sempre se valeu da blindagem midiática, primeiro pela TV Tupi, depois pela Rede Globo.
A Rede Globo reinventou o mito de Francisco Cândido Xavier.
Redesenhou Chico Xavier como um "filantropo" com base no que Malcolm Muggeridge fez com Madre Teresa de Calcutá.
Criou até um roteiro de novela: o "filantropo" chegando a uma "casa de caridade", saudando pessoas, cumprimentando miseráveis e doentes, fazendo palestras dizendo frases de efeito.
Tudo jogo de cena.
As pessoas não percebem, no Brasil, que pensam a realidade com os olhos da Rede Globo.
Falam gírias que personalidades como Luciano Huck e Fausto Silva despejam toda hora, e pensam que estão sendo coloquiais por conta própria.
Seus "inimigos" e "heróis" são aqueles trazidos pela máquina manipuladora da Globo.
Seus "projetos de vida" e suas "necessidades" são prioridades trazidas pelo Jornal Nacional, pelo Caldeirão do Huck, pela novela das nove.
As pessoas acreditam nessa "realidade" trazida pela Rede Globo e acha que seus pontos de vista estão "acima" das ideologias e de qualquer abordagem midiática.
Falam o idioma da Globo e, até pelo trocadilho do nome da corporação, acham que falam a "língua do mundo".
Até no "espiritismo", quando se vê a aberração monstruosa do "médiuns" dotados de culto à personalidade, as pessoas seguem a abordagem da Globo.
A imagem de pretensos filantropos, que submetem a ideia da "bondade" à estrutura forçada de uma religião e à promoção pessoal dos médiuns-estrelas, isso é abordagem da Globo.
Uma abordagem que tem muito da emotividade fabricada das novelas globais.
Fabricam-se lágrimas nos relatos de Chico Xavier e Divaldo Franco como se fabricam lágrimas na novela das nove, no Caldeirão do Huck, na partida do Campeonato Brasileiro de Futebol.
As pessoas "masturbam" com os olhos e acham que estão sentindo as "energias mais elevadas" com as comoções baratas diante de horrorosos relatos de "superação".
Horrorosos, porque sempre é o mesmo entretenimento de se divertir às custas do sofrimento alheio, de pessoas que perdem tudo e sobrevivem com "fé" e "bençãos".
É o mesmo papo de quem tomava alucinógeno e afirmava que estava "abrindo a mente".
E tudo isso pega o modus operandi das novelas globais, daí os livros "espíritas", sobretudo os tais "romances mediúnicos", arremedos das mesmas novelas que o pessoal digere vendo TV.
O fato do "espiritismo" aparecer na Band ou Divaldo Franco mendigar espaço em canal comunitário não isenta a doutrina igrejista de seguir a lógica da Globo.
Isso porque o método de abordagem religiosa é desenvolvido no Brasil pela Rede Globo.
Uma ideia de "bondade" restrita ao personalismo dos ídolos religiosos e ao institucionalismo de suas seitas é um exemplo.
Uma "bondade" que todos "podem ter", uma falácia que equivale à tese de que todos "também podem" abrir franquias de grandes empresas.
As pessoas deveriam parar para pensar e ver o que realmente querem na vida.
Senão, periga do Brasil, no primeiro blecaute, ver as pessoas entrarem em coma.
Falam o idioma da Globo e, até pelo trocadilho do nome da corporação, acham que falam a "língua do mundo".
Até no "espiritismo", quando se vê a aberração monstruosa do "médiuns" dotados de culto à personalidade, as pessoas seguem a abordagem da Globo.
A imagem de pretensos filantropos, que submetem a ideia da "bondade" à estrutura forçada de uma religião e à promoção pessoal dos médiuns-estrelas, isso é abordagem da Globo.
Uma abordagem que tem muito da emotividade fabricada das novelas globais.
Fabricam-se lágrimas nos relatos de Chico Xavier e Divaldo Franco como se fabricam lágrimas na novela das nove, no Caldeirão do Huck, na partida do Campeonato Brasileiro de Futebol.
As pessoas "masturbam" com os olhos e acham que estão sentindo as "energias mais elevadas" com as comoções baratas diante de horrorosos relatos de "superação".
Horrorosos, porque sempre é o mesmo entretenimento de se divertir às custas do sofrimento alheio, de pessoas que perdem tudo e sobrevivem com "fé" e "bençãos".
É o mesmo papo de quem tomava alucinógeno e afirmava que estava "abrindo a mente".
E tudo isso pega o modus operandi das novelas globais, daí os livros "espíritas", sobretudo os tais "romances mediúnicos", arremedos das mesmas novelas que o pessoal digere vendo TV.
O fato do "espiritismo" aparecer na Band ou Divaldo Franco mendigar espaço em canal comunitário não isenta a doutrina igrejista de seguir a lógica da Globo.
Isso porque o método de abordagem religiosa é desenvolvido no Brasil pela Rede Globo.
Uma ideia de "bondade" restrita ao personalismo dos ídolos religiosos e ao institucionalismo de suas seitas é um exemplo.
Uma "bondade" que todos "podem ter", uma falácia que equivale à tese de que todos "também podem" abrir franquias de grandes empresas.
As pessoas deveriam parar para pensar e ver o que realmente querem na vida.
Senão, periga do Brasil, no primeiro blecaute, ver as pessoas entrarem em coma.
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