(Por Demétrio Correia)
O "espiritismo" brasileiro usa táticas de manipulação da opinião pública cuja gravidade poucos percebem.
Uma delas é o Assistencialismo.
Uma suposta caridade que ajuda muito pouco, trazendo apenas benefícios pontuais e superficiais, mas sem transformar a sociedade.
Ou então ações de relativa emancipação social que também não ajudam muito, criando cidadãos apenas "corretos", mas socialmente inócuos.
O Assistencialismo é o que está por trás da "caridade" que virou a desculpa maior para aceitar a deturpação da Doutrina Espírita.
A suposta filantropia vira a moeda imposta para aceitar até mesmo a aberração dos "médiuns" nada intermediários, alvos de culto à personalidade e de mais mórbida adoração.
Os "médiuns" fazem falsa mediunidade, impedindo os mortos de falarem porque "falam em nome deles", ao pé-da-letra, botando na conta do além o pensamento pessoal de cada "médium".
Os "médiuns" fazem culto à personalidade, sendo os centros das atenções, alimentando o sensacionalismo midiático e tudo.
E aí se apoiam em clichês religiosos para ganharem fama de "humildes" quando se vê que essa "humildade" não passa de jogo de cena.
E aí se apoiam de pretensa filantropia, dentro dos padrões que podem até causar comoção e encantar muita gente, mas traz tão poucos benefícios.
Os "médiuns" ainda usam uma desculpa para os resultados tão precários de sua "caridade".
Dizem que "gostariam de fazer mais", mas as circunstâncias "não permitem".
Dependendo do contexto, culpam a crise econômica brasileira, a baixa arrecadação de donativos ou a influência de "irmãozinhos revoltados".
Balela. A "caridade" traz pouco resultado pela sua própria natureza.
É o Assistencialismo, considerado por especialistas como uma atitude oportunista, que mais serve para promover o "médium" com sede de projeção.
Comentários
Postar um comentário