(Por Demétrio Correia)
Um grande perigo ronda o Brasil.
É a ascensão de grupos fascistas, que são tomados de emoção cega e histérica.
É o lado selvagem da emotividade exagerada, que em aspectos mais dóceis se vê nas atividades do "espiritismo" brasileiro.
A ascensão de Jair Bolsonaro, ex-militar que segue a vida política como deputado federal, é algo que se tem que preocupar.
Sobretudo pela horda de fanáticos que não medem escrúpulos para impor suas opiniões.
O Brasil vive um perigo de ver a democracia sair de suas mãos e de sua bandeira ser suja pelo suor fedorento de direitistas entreguistas.
O Brasil se reduzirá à velha condição colonial anterior a 1822, e de forma piorada, apesar dos avanços tecnológicos dos últimos anos.
Haverá apenas mudança de contexto, até bem pior.
Pois não se terá exatamente o sistema de capitanias hereditárias como se víamos antes.
Teremos coronelismos locais e um presidente ditador ameaçando o povo brasileiro.
A situação é ainda mais preocupante quando se vê boa parte da sociedade brasileira despreocupada e achando que vive "melhores dias".
Que se possa ser esperançoso e perseverante, vá lá. Mas não é o momento de darmos largos sorrisos.
Mas se a gente questiona isso vem um internauta estúpido dizendo "Que pecado tem em sermos felizes demais?".
O Brasil sofre uma porção de retrocessos, muitos e muito cruéis para que o povo brasileiro esboce alguma grande alegria.
O emprego irá ser extinto, pois o que se anuncia como o "fim do desemprego" é na verdade uma degradação do mercado de trabalho aos níveis do trabalho informal, do "bico".
Salários serão desvalorizados e sistemas educacionais desmantelados.
E muitos ainda acham que o encrenqueiro Jair Bolsonaro irá melhorar o país.
A Alemanha já teve um político similar, por sinal aniversariante de hoje. E Jair se revela um grande perigo para a democracia brasileira e para a segurança da sociedade e das instituições.
A Alemanha já teve um político similar, por sinal aniversariante de hoje. E Jair se revela um grande perigo para a democracia brasileira e para a segurança da sociedade e das instituições.
Em vários episódios, Jair demonstrou truculência, arrogância, desrespeito e graves preconceitos sociais.
Não se entende por que ele não foi preso, pois ele fez apologia ao estupro e fez comentários racistas, neste caso cometendo um crime inafiançável.
Será que o "espiritismo", feliz da vida achando que o Brasil está em "regeneração", vai apoiar Jair Bolsonaro
Talvez sim. E vai apelar para o mesmo refrão hipócrita: "oremos para nossos governantes pensarem no próximo e promoverem a paz e a fraternidade".
Desde que Chico Xavier defendeu, num programa de TV em 1971, que orássemos pelos ditadores e pelos torturadores visando um futuro "reino de amor", espera-se qualquer coisa do "espiritismo".
Eles defendem a Teologia do Sofrimento e tem nas mãos o argumento que "justifica" a desgraça alheia: "resgates morais" ou "reajustes espirituais".
O "espiritismo" está mais medieval do que nunca e não será estranho se o evangélico Bolsonaro for elogiado em algum periódico "espírita".
O Brasil está mergulhado em trevas ultraconservadoras. Cabe a nós reagirmos a isso enquanto é tempo.
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