(Por Demétrio Correia)
Ninguém pergunta a respeito de um problema.
Afinal, por que o "médium" Divaldo Franco viaja tanto para o exterior?
As pessoas aceitam as desculpas oficiais.
As de que Divaldo é um nome "renomado", que "merece divulgar a palavra para o mundo" etc etc etc.
Mas isso é desculpa esfarrapada.
Até porque, sabemos, Divaldo Franco é um grave deturpador da Doutrina Espírita.
Ele até faz mal com isso, pois espalha conceitos e valores que contrariam os postulados kardecianos.
E que dinheiro é usado para viagens para fazer palestras milionárias em eventos de muita pompa no exterior?
Sabe-se que também existe deturpação do Espiritismo no exterior.
Em vez de se contentar com sua figura local, Divaldo Franco se ostenta para autoridades, aristocratas e para a mídia patronal solidária.
Se ficasse na sua Bahia, talvez pudesse ajudar um pouquinho mais na sua Mansão do Caminho e no desprotegido bairro de Pau da Lima, um dos mais violentos de Salvador.
Ele se ostentava, com sua vaidade e com seu jeito de orador verborrágico e seu pedantismo, a um só momento um cruzamento de Rolando Lero com Odorico Paraguaçu.
Um Rolando Lero bajulando e aprendendo mal na Escolinha do Professor Kardec.
Um Odorico Paraguaçu cheio de dramaticidade e palavras complicadas, em fingida erudição.
Divaldo Franco foi hospedado em bons hotéis, recebe prêmios nos eventos em que participa, ganha medalhas dos poderosos, junta tesouros na Terra.
E nenhuma cobrança faz às elites para elas encararem de frente o problema da miséria e da violência.
O povo sofre, enquanto o "médium" baiano é considerado "maior filantropo do país" ajudando de forma precária alguns gatos pingados.
Menos de 1% da população só de Salvador. Em dimensões nacionais, quase nada.
Às vésperas do "Você e a Paz", o "evento ativista" de Divaldo Franco no Largo do Campo Grande, em Salvador, um crime aconteceu nas proximidades da Mansão do Caminho.
No dia 16 de dezembro de 2016, três dias antes do evento, uma garota foi sequestrada por um motoqueiro para ser estuprada por ele e seus capangas.
Uma estória contada por Divaldo Franco é conhecida.
Contou ele que uma garota estava ameaçada de curra (estupro coletivo) por um grupo de rapazes e o dr. Adolfo Bezerra de Menezes, já um espírito desencarnado, ao saber disso tomou uma providência.
Se materializou e foi relatar o plano a policiais em viatura nas proximidades, que então se dirigiram ao local e prenderam os rapazes, que tiveram o plano frustrado.
Faltou o "dr. Bezerra" para socorrer a menina, logo na proximidade da Mansão do Caminho.
Que "maior filantropo do país" é este? Ou será que a vítima do estupro é acusada de ter sido alguma "cortesã perversa" dos tempos do Império Romano?
Temos que perceber melhor as coisas, porque se endeusam demais os "médiuns" que desfiguram o tão trabalhoso legado do professor de Lyon.
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