(Por Demétrio Correia)
Nos bastidores do "espiritismo", muita gente já começa a revelar queixas severas sobre seus membros e suas práticas e ideias.
Uma delas é o triste caso de uma editora "espírita", sediada em Salvador, que havia explorado mão-de-obra mal remunerada.
Não citaremos o nome da editora nem de seu responsável, mas eles são conhecidos.
O responsável é um palestrante "espírita" que costuma dizer para "a pessoa deixar de ser besta".
Um suposto crítico da "vaticanização" do Espiritismo, mas que muito bem elogia os "vaticanizados" Divaldo Franco, Francisco Cândido Xavier e até "ecumênicos" como José de Paiva Netto e sua caridade-ostentação da Legião da Boa Vontade (LBV).
Ele contratava os funcionários, que eram pagos apenas com o dinheiro do almoço, enquanto o salário propriamente dito era dado "às prestações", com muitas pendências.
O dono da editora alegava que "vivia em dificuldades", mas sua família vivia de muito conforto.
Ele era amigo de José Medrado e Divaldo Franco, que fazem palestras para ricos, e devoto de Chico Xavier, um amigo dos poderosos e protetor dos chefões da grande mídia, sobretudo Rede Globo.
Poderia pedir subsídios para pagar melhor os funcionários. Mas não fez.
Em vez disso, dizia para os trabalhadores que eles deveriam trabalhar "por caridade", antes de pensar no lucro.
O grande problema é que ninguém queria salário por um capricho de vaidade.
Os funcionários tinham contas para pagar.
Uma funcionária que preparava o café, mãe solteira, pedia dinheiro emprestado de parentes e amigos para pagar o remédio de sua filha, doente.
Um jornalista tinha que almoçar um pequeno pacote de wafer para segurar para si o dinheiro do almoço, na falta de um salário para receber.
Ele foi atraído pelo emprego como um simples estágio, mas apesar da baixa remuneração sua carteira de trabalho ficou "suja" com o carimbo da editora.
Por ironia, um antigo chargista de São Paulo, famoso por suas charges numa revista de rock, e que publicava desenhos na revista da editora "espírita", faz tiras contra a reforma trabalhista do presidente Michel Temer.
A editora "espírita" já estava afinada com o "espírito" da "Ponte para o Futuro" de Temer, com quinze anos de antecedência.
Um sub-emprego dissimulado por uma estrutura empresarial e com carimbo sujando a Carteira de Trabalho.
O dono da editora teve que sair de Salvador e viver em São Paulo, de tantas ações trabalhistas que carregou e tantos julgamentos que teve que comparecer para acordos com ex-empregados.
Um ex-funcionário revelou que trabalhar nessa editora lhe deu muito mau agouro.
Ele não tinha muitas dificuldades para obter emprego, até abraçar o "espiritismo" e trabalhar numa editora "espírita".
Ultimamente, ele até teve oportunidades de emprego, ele fazia por onde obter uma função, mas as circunstâncias se tornavam confusas e ele perdia o emprego por nada.
Ele afirma que emprego não cai do céu, mas que nem todos os esforços que ele faz dão resultado, com todo o jogo de cintura que obtém.
Ele reclama também que só consegue emprego em empresa ruim, corrupta ou falida.
Não bastasse a editora "espírita" praticar a degradação do trabalho proposta nas "reformas" de Michel Temer, de padrão terceirizado, baixos salários e sem garantias sociais nem encargos, ela traz azar.
Como em todo o "espiritismo" que fica brincando com o legado de Allan Kardec como se fosse uma massa de modelar a ter a forma que convier aos deturpadores brasileiros.
Essa brincadeira perigosa é que transforma o "espiritismo" numa fonte de azar.
Isso é que dá deturpar tanto. Os "espíritas" pagam o preço caro por isso, mas jogam tudo na conta dos sofredores que recorrem à doutrina igrejista de alguma forma, até para obter emprego.
Ele era amigo de José Medrado e Divaldo Franco, que fazem palestras para ricos, e devoto de Chico Xavier, um amigo dos poderosos e protetor dos chefões da grande mídia, sobretudo Rede Globo.
Poderia pedir subsídios para pagar melhor os funcionários. Mas não fez.
Em vez disso, dizia para os trabalhadores que eles deveriam trabalhar "por caridade", antes de pensar no lucro.
O grande problema é que ninguém queria salário por um capricho de vaidade.
Os funcionários tinham contas para pagar.
Uma funcionária que preparava o café, mãe solteira, pedia dinheiro emprestado de parentes e amigos para pagar o remédio de sua filha, doente.
Um jornalista tinha que almoçar um pequeno pacote de wafer para segurar para si o dinheiro do almoço, na falta de um salário para receber.
Ele foi atraído pelo emprego como um simples estágio, mas apesar da baixa remuneração sua carteira de trabalho ficou "suja" com o carimbo da editora.
Por ironia, um antigo chargista de São Paulo, famoso por suas charges numa revista de rock, e que publicava desenhos na revista da editora "espírita", faz tiras contra a reforma trabalhista do presidente Michel Temer.
A editora "espírita" já estava afinada com o "espírito" da "Ponte para o Futuro" de Temer, com quinze anos de antecedência.
Um sub-emprego dissimulado por uma estrutura empresarial e com carimbo sujando a Carteira de Trabalho.
O dono da editora teve que sair de Salvador e viver em São Paulo, de tantas ações trabalhistas que carregou e tantos julgamentos que teve que comparecer para acordos com ex-empregados.
Um ex-funcionário revelou que trabalhar nessa editora lhe deu muito mau agouro.
Ele não tinha muitas dificuldades para obter emprego, até abraçar o "espiritismo" e trabalhar numa editora "espírita".
Ultimamente, ele até teve oportunidades de emprego, ele fazia por onde obter uma função, mas as circunstâncias se tornavam confusas e ele perdia o emprego por nada.
Ele afirma que emprego não cai do céu, mas que nem todos os esforços que ele faz dão resultado, com todo o jogo de cintura que obtém.
Ele reclama também que só consegue emprego em empresa ruim, corrupta ou falida.
Não bastasse a editora "espírita" praticar a degradação do trabalho proposta nas "reformas" de Michel Temer, de padrão terceirizado, baixos salários e sem garantias sociais nem encargos, ela traz azar.
Como em todo o "espiritismo" que fica brincando com o legado de Allan Kardec como se fosse uma massa de modelar a ter a forma que convier aos deturpadores brasileiros.
Essa brincadeira perigosa é que transforma o "espiritismo" numa fonte de azar.
Isso é que dá deturpar tanto. Os "espíritas" pagam o preço caro por isso, mas jogam tudo na conta dos sofredores que recorrem à doutrina igrejista de alguma forma, até para obter emprego.
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