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"Filantropia" como "cortina de fumaça" da deturpação espírita

(Por Demétrio Correia)

O "espiritismo" está tão deturpado que mais parece um clone do velho Catolicismo que os católicos não desenvolvem mais.

O vazio doutrinário daqueles que fingem estudar Allan Kardec mas se sentem horrorizados com certas ideias faz com que eles apelem para um artifício que até agora anda seduzindo muitos.

É o Assistencialismo.

O Assistencialismo é um artifício que lembra uma "filantropia" com efeitos mais frouxos, uma "caridade" que só mexe em casos pontuais, sem trazer transformações sociais profundas.

Muito diferente de Assistencialismo Social, apesar de ambos se confundirem, o Assistencialismo serve mais de propaganda para "benfeitores" de ocasião do que para uma campanha de combate às injustiças sociais.

É como num tratamento médico.

Na Assistência Social, se trabalha para a cura de uma doença grave.

No Assistencialismo, se trabalha não pela cura da doença, mas pela minimização das dores.

O "espiritismo" se gaba em "praticar" Assistência Social, falando em "transformar vidas" e "ajudar muita gente".

Mas a verdade é que o que o "espiritismo" faz é apenas Assistencialismo.

Poucas pessoas são realmente beneficiadas e, quando são, é de maneira medíocre, para não dizer provisória.

Enquanto isso, os "médiuns" que investem nessa medida festejam demais pelo pouco que fizeram.

E usam a "caridade" para abafar as acusações, verídicas e comprovadas, de deturpação dos ensinamentos espíritas.

Usa-se a "caridade" como "cortina de fumaça" para diminuir os efeitos dessas críticas.

Afinal, ninguém vai querer criticar um sujeito que aparentemente pratica um ato de "bondade".

Os "médiuns" usam imagens de crianças carentes para tentarem calar as vozes de seus críticos.

E isso faz os "médiuns" serem pessoas realmente generosas e dispensadas de sérias críticas?

Não.

Pelo contrário, eles se tornam ainda mais criticáveis e o uso da "caridade" se torna uma desculpa para esconder e disfarçar suas desonestidades.

Ora, a aparente "caridade" a ninguém santifica e não garante mérito ao seu suposto praticante.

Em muitos casos, a suposta "filantropia" esconde aspectos ainda muito mais sombrios.

Há casos de "lavagem de dinheiro" em ações "filantrópicas".

Casos de "casas de caridade" que tratam seus alojados de maneira degradante e desumana. Houve denúncias neste sentido envolvendo até Madre Teresa de Calcutá.

Há casos de projetos educacionais "gratuitos" para a população carente que escondem processos de manipulação ideológica e religiosa.

O sujeito aprende a ler, escrever e a trabalhar, mas tem o preço de acreditar em ninharias religiosas.

Há muita coisa sombria por trás da "caridade".

E ainda tem a promoção pessoal do "filantropo" que ajuda pouco.

Ele vira uma celebridade tal qual um ator canastrão que fez um trabalho ruim e fica se achando pensando que é "aluno de William Shakespeare".

São esses os problemas que se escondem no discurso de "filantropia" do qual se alimenta o Assistencialismo que blinda os suspeitíssimos "médiuns espíritas".

Daí que a alegada "caridade" não pode acobertar as irregularidades extremas que arruínam a Doutrina Espírita no Brasil.

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