(Por Demétrio Correia)
Engana-se quem acha que as chamadas "músicas espíritas" afastam espíritos negativos.
Um considerável número de pessoas já alertou sobre o fato de que os espíritos inferiores se sentem atraídos, e não repelidos, pela "canção espírita".
E o que é a tal "canção espírita"?
São interpretações de canções diversas que supostamente abordam temas amorosos ou espiritualistas.
Pode ser até mesmo versões de músicas de Jota Quest, Michael Sullivan, Fábio Jr.
Ou "A Paz" de Gilberto Gil.
Ou mesmo "Como Uma Onda", de Lulu Santos e Nelson Motta, cuja letra é o pesadelo dos "espíritas" que pensam que uma encarnação é igual a outra e que basta o sofredor perder uma encarnação para recuperar tudo em outra vida.
Mas podem ser também hinos católicos. De repente um Padre Zezinho cai bem numa cantoria "espírita".
No entanto, a presença de canções autorais "espíritas" também é obrigatória. Sobretudo hinos de "centros", canções homenageando ídolos "espíritas" e tudo o mais.
Tudo num ambiente acústico, com muita alegria, sorrisos, apelos à paz etc.
Isso afasta os espíritos negativos? A resposta é não.
Os espíritos negativos se sentem até mais atraídos, porque nesse momento eles descansam do seu trabalho de arruinar os outros.
Eles até acham ótimo um momento como este, porque eles podem "repor as energias".
Antes de arruinar um sofredor de ocasião, eles relaxam e vão ouvindo melodias que lhes são agradáveis.
E como o "espiritismo" mexe com pieguice, que é uma forma excessiva e grosseira de emotividade, os espíritos inferiores se sentem ainda mais identificados com isso.
Eles se sentam, ficam quietos e ouvem tudo com muita alegria.
E eles deixam de ser espíritos negativos por ouvirem essas músicas de "mensagens muito positivas"?
A resposta também é não.
Até porque o "espiritismo" brasileiro, com tantas contradições marcadas pela desonestidade doutrinária, não traz energias positivas, diante da confusão vibratória que tais contradições influem.
As músicas "espíritas" são apenas um "descanso" que os espíritos inferiores encontram para o trabalho do mal.
Os espíritos negativos não gostam é das músicas "satânicas" das bandas de heavy metal, que para eles soam paródicas e zombeteiras, como se os headbangers tivessem tirando sarro com Satã.
Há mais positividade numa apresentação do Iron Maiden e do Black Sabbath do supersimpático Ozzy Osbourne do que numa cantoria "espírita".
O "espiritismo" brasileiro, deturpador, roustanguista enrustido, não poderia oferecer boas energias, tão apegado em contradições, omissões e dissimulações.
O "espiritismo" brasileiro sempre fez a festa dos espíritos inferiores, já que os brasileiros estiveram surdos aos apelos que Erasto deu nos tempos de Allan Kardec.
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