(Por Demétrio Correia)
As paixões religiosas que movem sobretudo o "espiritismo" deixam as pessoas numa sensação viciada.
Não questionam atividades de suposta caridade que mais promovem "benfeitores" do que trazem benefícios aos necessitados.
O "espiritismo" acaba se beneficiando com uma visão que mais parece fantasia publicitária.
A "caridade transformadora" é mais um papo furado trazido por apelos emocionais do que uma realidade concreta e consistente.
Em nome do ídolo religioso, aceita-se até alegações vagas e duvidosas de que ele "ajudou muita gente".
As paixões religiosas são um apelo muito perigoso, traiçoeiro e que pode cegar as pessoas para muitos problemas.
Movidas pela emoção, as pessoas acabam aceitando os problemas, sem fazer um questionamento aprofundado.
O "espiritismo", tão tido como "defensor da lógica", no Brasil é voltado para o mais convicto irracionalismo.
Seus ideólogos apelam até para ninguém questionar, para todos somente "acreditarem" e não conhecerem.
O "espiritismo" é uma religião dissimulada, que chega mesmo a usar a "filantropia" para abafar seu vazio doutrinário.
E, com isso, é glorificado com uma "caridade" que só serve para impressionar as plateias do que combater as injustiças sociais, que permanecem as mesmas.
Se os tais "médiuns" do "espiritismo" brasileiro realmente tivessem algum valor, o Brasil teria alcançado padrões escandinavos de qualidade de vida há pelo menos 40 anos.
Mas vemos a situação piorar mais e mais, enquanto os "médiuns" são alvos da mais mórbida adoração.
Eles deturpam a Doutrina Espírita, transmitem valores de um moralismo severo e antiquado, fazem apelos igrejistas etc, e nada acontece com eles.
Faltou Aécio Neves virar "espírita" para ele ter a impunidade absoluta. Carreira de palestrante, aparato de filantropia etc. Pode ser denunciado em casos arrepiantes de corrupção que ninguém pega.
Juiz só chega perto de um "espírita" para abraçar ou pedir conselhos. Pode ser um falsificador de quadros, se é "espírita" tem a Justiça sob seus pés.
E as pessoas acham tudo natural, porque tudo é um discurso de belas palavras e supostos belos atos.
É um apego doentio às paixões religiosas, coisa que não existe em nações um pouco mais evoluídas.
Só mesmo no Brasil as pessoas aceitam a servidão da fé e do misticismo cegos.
E ainda se revoltam quando alguém lhes fala para abrir mão de tudo isso.
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