(Por Demétrio Correia)
Reencarnação existe? Sim, existe.
Argumentos lógicos conseguem sustentar essa hipótese, embora ela seja um grande mistério.
Não temos condição para supor, com segurança absoluta, quem realmente fomos em outras vidas.
Não é melhor arriscar. Dar palpites sobre vidas passadas é dom de muito poucos.
O grande problema que se sabe é que, mesmo havendo reencarnação, cada encarnação é única.
E aí há o erro cometido pelo "espiritismo" no Brasil.
Ele defende a tese de que não tem importância a pessoa perder uma encarnação com desgraças e infortúnios, porque a "verdadeira vida" está no outro lado e, em tese, se recomeçará tudo ao renascer.
Grande engano.
Se você tinha um projeto de vida e foi impedido de fazê-lo ou completá-lo numa encarnação, o trabalho está praticamente perdido.
Reencarnando, você terá que recomeçar tudo do zero, e nunca da mesma forma.
As relações sociais que encontrará serão bem diferentes, os recursos a serem utilizados e os contextos sociais onde o projeto de vida será trabalhado serão bem diferentes.
As pessoas com quem você conviverá não terão as mesmas caraterísticas e seus parceiros não terão os mesmos dons da encarnação anterior.
A reação da sociedade poderá ser outra.
Se numa encarnação, por exemplo, havia mais opositores, na posterior podem haver usurpadores.
Se você quer ser pioneiro em alguma coisa numa encarnação e, de repente, morre no começo ou no auge da tarefa, deixada incompleta, desista desse pioneirismo.
Na outra encarnação, poderão haver imitadores e usurpadores que lhe deixaram para trás e roubaram a patente.
É até gozado que os "centros espíritas" acolham músicas como "Como uma Onda", de Lulu Santos e Nelson Motta, cuja letra fala de mudanças irreversíveis na vida.
Isso para depois dizer que tanto faz ter um projeto na encarnação atual quanto na encarnação posterior.
Você pergunta para um "espírita" se, caso alguém morrer na execução de um projeto de vida, ele terá chance de fazê-lo na encarnação posterior.
O "espírita" dirá que sim, com um entusiasmo tolo.
Mas a lógica diz que, se essa execução não é impossível na vida posterior, ela será mais difícil.
Tudo tem que ser reelaborado e, em muitos casos, a vigilância pode ser até maior.
A pessoa que foi impedida de seguir seu projeto de vida, sendo este progressista e audacioso, pode talvez ter sucumbido numa encarnação por causa das barreiras impostas pelas circunstâncias.
Mas, em outra encarnação, esse mesmo projeto, além de já ter sido previamente feito por terceiros, tem a adesão de usurpadores que tomam a causa para levarem vantagem.
É possível que nem sempre haja esse problema, mas a verdade é que nunca se pode esperar que, perdendo uma oportunidade numa encarnação, ela volte inteira e igual na encarnação seguinte.
As encarnações existem, a vida espiritual existe.
Mas cada encarnação é única.
Se não aproveitar uma oportunidade numa encarnação, ela praticamente está perdida.
Porque, na próxima, se a oportunidade reaparece, haverá muitas e muitas diferenças.
Não se recomeça a tarefa em si, mas se refaz todo o roteiro, porque tudo recomeça do zero.
O roteiro anterior terá que ser desfeito. E isso não é tarefa fácil.
Daí que, mesmo havendo várias encarnações, cada uma delas é única.
O que se perdeu numa encarnação, se perdeu para sempre. O que virá depois é outra coisa.
Se você tinha um projeto de vida e foi impedido de fazê-lo ou completá-lo numa encarnação, o trabalho está praticamente perdido.
Reencarnando, você terá que recomeçar tudo do zero, e nunca da mesma forma.
As relações sociais que encontrará serão bem diferentes, os recursos a serem utilizados e os contextos sociais onde o projeto de vida será trabalhado serão bem diferentes.
As pessoas com quem você conviverá não terão as mesmas caraterísticas e seus parceiros não terão os mesmos dons da encarnação anterior.
A reação da sociedade poderá ser outra.
Se numa encarnação, por exemplo, havia mais opositores, na posterior podem haver usurpadores.
Se você quer ser pioneiro em alguma coisa numa encarnação e, de repente, morre no começo ou no auge da tarefa, deixada incompleta, desista desse pioneirismo.
Na outra encarnação, poderão haver imitadores e usurpadores que lhe deixaram para trás e roubaram a patente.
É até gozado que os "centros espíritas" acolham músicas como "Como uma Onda", de Lulu Santos e Nelson Motta, cuja letra fala de mudanças irreversíveis na vida.
Isso para depois dizer que tanto faz ter um projeto na encarnação atual quanto na encarnação posterior.
Você pergunta para um "espírita" se, caso alguém morrer na execução de um projeto de vida, ele terá chance de fazê-lo na encarnação posterior.
O "espírita" dirá que sim, com um entusiasmo tolo.
Mas a lógica diz que, se essa execução não é impossível na vida posterior, ela será mais difícil.
Tudo tem que ser reelaborado e, em muitos casos, a vigilância pode ser até maior.
A pessoa que foi impedida de seguir seu projeto de vida, sendo este progressista e audacioso, pode talvez ter sucumbido numa encarnação por causa das barreiras impostas pelas circunstâncias.
Mas, em outra encarnação, esse mesmo projeto, além de já ter sido previamente feito por terceiros, tem a adesão de usurpadores que tomam a causa para levarem vantagem.
É possível que nem sempre haja esse problema, mas a verdade é que nunca se pode esperar que, perdendo uma oportunidade numa encarnação, ela volte inteira e igual na encarnação seguinte.
As encarnações existem, a vida espiritual existe.
Mas cada encarnação é única.
Se não aproveitar uma oportunidade numa encarnação, ela praticamente está perdida.
Porque, na próxima, se a oportunidade reaparece, haverá muitas e muitas diferenças.
Não se recomeça a tarefa em si, mas se refaz todo o roteiro, porque tudo recomeça do zero.
O roteiro anterior terá que ser desfeito. E isso não é tarefa fácil.
Daí que, mesmo havendo várias encarnações, cada uma delas é única.
O que se perdeu numa encarnação, se perdeu para sempre. O que virá depois é outra coisa.
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